Al Gore vence prémio nobel da paz por ser locutor de um documentário. Sinceramente, penso que estaria melhor entregue ao Eládio Clímaco, que tem um trabalho de maior qualidade nesse campo (admirável o seu trabalho na Epopeia dos Bacalhaus.
Quanto ao documentário Uma verdade inconveniente, há aparentemente uma palavra errada no título, e essa palavra é Verdade:
2 comentários:
Olá.
Prefiro um presidente americano que seja locutor de um documentário ambientalista, do que um que rasga o tratado de Quioto.
Ele é locutor, obviamente não lidera o o estudo que apresenta no documentário. Tem de ter uma grande equipa de pesquisa à sua volta.
Se ele gosta de ser locutor para aparecer nos jornais e na tv, não me interessa. O que me interessa é que ele já chamou a atenção de muita gente para uma causa bem mais interessante que um prémio nobel.
Quanto ao dito cujo, não acho ainda que o mereça, mas vai à frente do Bush. Muitos pontos!!!
Hum... Não sei o motivo de se falar do Bush nesta questão... Mas já que se fala de governação, durante a vice-presidência do sr Gore os EUA colocaram em prática o acordado no Tratado de Quioto? Se ele quisesse fazer alguma coisa pelo ambiente deveria ter agido nessa altura, em vez de aproveitar temas politicamente correctos para ganhar prestígio (e, quem sabe, lançar uma campanha presidencial)?
Nada contra, evidentemente.
O mais importante é que esta questão pode funcionar como a história do João e do Lobo. Se as pessoas começam a perceber que são usados argumentos cientificamente errados para provocar choque e chamar à atenção para as questões ambientais, começarão a duvidar e a questionar todos alarmes dados. O que a longo prazo pode causar mais dano do que benefício.
Enviar um comentário