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quinta-feira, julho 26, 2007

Nem mais

"Quem tem obsessões com a Madeira — que indiciam já um aspecto doentio —, quem está doente, trata-se".
(A. João Jardim, sobre o "engenheiro" Sócrates, citado pelo Público)
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Não posso deixar de concordar com Jardim. Ontem no editorial do Metro comparava-se o "engenheiro" Sócrates com Salazar, a propósito das manifestações "espontâneas" de idosos do norte do país na festa lisboeta do partido e da vergonhosa encenação com crianças pagas a €30 euros por cabeça e actores fazendo-se passar por professores, só para vender a mentira do sucesso do choque tecnológico. "Engenheiro" de almas, dizia-se dos líderes soviéticos, "engenheiro" ou farsante? A ditadura, diz-se, é o regime da mentira. Daí também a comparação com o salazarismo. Porém, as comparações com o presidente do conselho limitam-se aos defeitos: o autoritarismo, a prepotência, a prática da censura aos seus críticos (basta ver o caso Charrua). É que Salazar não se fazia passar por quem não era, todos sabíamos que ele era anti-democrático, anti-comunista, defensor de um regime autoritário de partido único e efectivamente licenciado numa Universidade respeitável e de confiança.

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