A ida de Anderson para o United é realmente uma pena para o futebol português. Mas é também reflexo quer da fraqueza económica dos clubes portugueses (ou por falta de receitas ou por má gestão). O Sporting viu-se obrigado a vender Nani (por um óptimo preço, o rapaz não vale nem metade do que pagaram por ele, na minha opinião) porque é essa a sua estratégia e a sua necessidade. Utilizar a formação para gerar receitas e, ao mesmo tempo, compor um plantel de custos reduzidos, de forma a ter um equilíbrio orçamental. Um clube como o Porto, com presença contínua que tem tido na Champions, revela já muita má gestão. A venda de Anderson seria evitável por mais um ou dois anos (e o jogador valeria ainda mais nessa altura) se o dinheiro ganho com a participação na champions e com as tranferências da equipa de Mourinho (sobretudo Deco, Carvalho e, valha-me Deus, a nulidade chamada Paulo Ferreira) não tivesse sido desbaratado de forma absurda e nem sempre em benefício do clube. Todos os anos os clubes portugueses serão obrigados a vender jogadores de forma a continuarem a sobreviver. Isto com a excepção do SLB porque, vendo bem, não tem nenhum jogador de jeito no plantel para vender. A não ser ao Estrela da Amadora.
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