A brilliant AC Milan, escreve a Gazzetta dello Sport. Sem dúvida. O Manchester ontem foi uma equipa mediana, perante a classe, o rigor, a qualidade e a vontade da equipa milanesa. Com Kaka a liderar (vitória do brasileiro no embate particular com Ronaldo, sempre apagado ao longo do jogo), o Milan dominou desde o início do desafio. O domínio foi tão avassalador que o Manchester do looser Queirós terminou a primeira parte com 2 remates efectuados, um deles efectuado a mais de 30 metros da baliza, ambos sem perigo.
Repete-se, deste modo, a final de há dois anos, entre Milan e Liverpool. A História tem peso, como se depreende. Dizem que as camisolas pesam muito, mas curiosamente nem sempre em quem as enverga, mas nos ombros dos adversários. E ao lado do AC Milan e do Liverpool, Manchester e Chelsea (sobretudo este último) não têm o mesmo estatuto. Além disso, as duas finalistas apostaram unicamente nesta competição, o que é uma opção legítima; o Liverpool por tradição e por sentir que não tem capacidade para lutar em várias frentes, o Milan porque começou a liga italiana com vários pontos negativos, não aspirando ao título caseiro. Mas em três anos chegam a 2 finais, algo que poucas equipas se podem gabar. Aliás, o Milan só não chegou à final o ano passado porque a UEFA não permite que as equipas visitantes marquem golos, mesmo que limpos, no Camp Nou.
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ps: talvez o Chelsea tenha sido prejudicado pela arbitragem na primeira mão contra o Liverpool, até porque não é a primeira vez que tal acontece. Basta lembrar a eliminatória do ano passado frente ao barcelona, com a ridícula expulsão de Del Horno. Mas agora não se pode questionar o mérito do Liverpool em chegar assim à final, já que, no fim de contas, não se questionou o mérito do barcelona em chegar, de modo idêntico, à final (sem esquecer o golo mal anulado ao Milan e ao penalti mal assinalado na luz contra o Benfica). A UEFA funciona assim ultimamente...
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