'Sometimes', said Brian, 'I get the feeling that the New Morality is over. Know what I mean?'
'Sorta.'
'I mean... like ... what's left? You know?'
'Yeah.'
'Guys and chicks, chicks and chicks, guys and guys.'
'Right on.'
(...)
'I mean, Michael ... I think ... I think it's gonna be all over, man.'
'What?'
'Everything.'
'Sodom and Gomorrah, huh?'
'Maybe not that ... dramatic, but something like that. We're gonna be ... I mean people like you and me ... we're gonna be fifty-year-old libertines in a world full of twenty-year-old Calvinists.'
(Armistead Maupin, Tales of the City, Black Swan, pp.225-226)
Este diálogo foi escrito em 1978. Brian e Michael, dois jovens libertinos (na sua própria definição), habitantes de S. Francisco, antecipam um futuro que consideram dramático. Pessoas como nós, diz Brian, irão envelhecer numa sociedade mais conservadora. A previsão era para tal acontecer no espaço de 20 a 30 anos, quando entrassem na casa dos cinquenta.
É um diálogo premonitório, que errou apenas no prazo, que foi muito mais curto do que as duas personagens previam. Estamos em 1978. Três anos depois, surgiu o primeiro caso conhecido de SIDA. A "peste do século XX", como chegou a ser designada, contribuiu para mudar os costumes sexuais:
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